quarta-feira, 9 de abril de 2008


Segue, uma pequena análise desse espetacular jogador que passou pelas quadras de nossa equipe, e que ajudou a consolidar a expressão "voar" nas quadras de basquete. Além de jogador, Julius Erving é citado por muitos como exemplo de pessoa. Lembra-se que é uma análise da passagem do jogador por nossa equipe, já que alem do Nets, atuou pelo Sixers, onde foi campeão da NBA em 1983.

O jogo do basquetebol nunca tinha visto nada igual antes de Julius Erving entrar para a liga profissional em 1971, quando se juntou ao Virginia Squires na extinta liga ABA.

Embora ainda tivesse que fazer seu nome nacionalmente, a liga "rival" NBA imediatamente tomou conhecimento sobre ele.

Quando o Squires não tinha mais recursos financeiros para manter Erving em seu roster, a ABA não queria perder um de seus principais jogadores para a NBA, então assim que o propietário do Nets, Roy Boe encabeçou um negócio que mantivesse Julius na ABA, e que o levaria para um estágio nacional, levando-o para a área de Nova York. A movimentação provou-se uam manobra de gênio para o Nets.
Após sua vinda aos Nets em 1973, Erving liderou o time para seu primeiro título da ABA, alcançando números de 27.4 pontos e 10.7 rebotes por jogo, ganhando o MVP de temporada regular e fianis. Na temporada seguinte, as médias de Erving foram similares, levando o MVP novamente. A única decepção fora a elimnação precoce dos Playoffs na primeira rodada do mesmo.

No ABA All-Star game de 1976, Julius roubou a cena. Embora houvessem cinco concorrentes, todos sabiam que uma final entre Erving e o favorito da casa, David "Skywalker" Thompson. As suas estrelas, (agora membros do Hall-da-fama) executaram suas enterradas, porém Erving guardara seu melhor para o final. Parou na linha de lance-livre e atravessou a quadra na direção da outra marca de lance-livre, a multidão estava quieta, pois sabia que veriam algo nunca visto antes. Então Doctor J começou a correr em direção à cesta do outro lado da quadra, pulando da linha de lance livre e enterrando a bola. A multidão foi a loucura.

Mais tarde nesse ano, Dr. J ainda levou seu último títitulo da ABA sobre o forte Denver Nuggets. No primeiro jogo da série, diante de 19.034 fans em Denver, Erving marcou 45 pontos, incluindo a cesta da vitória no estouro do cronômetro. No segundo jogo, na derrota por 127-121, marcou 48 pontos. Na série teve médias de 37.6 pontos e 14.2 rebotes e ainda 60% de aproveitamento de quadra. Dr. J havia então ditado o padrão para a excelência do basquete para os anos seguintes.

2 comentários:

Anônimo disse...

Raphael
Dr. J, grannnnnnde lembrança
Segundo consta o cara foi inspiração para nada mais nada menos que Michael Jordan
E aquela enterrada dele antes da linha de lances livres é histórica pois foi a primeira
Ele podia voar com certeza

No mais abraços
SANDROSAMPA

e conto com novas visitas no nosso BLOg - NBA ETC TAL

http://nba-etc-etal.blogspot.com/

Binho disse...

belo artigo. seu blog é bom, espero que continue por muito tempo.